"Olha, se você comer o arroz, a mamãe lhe dá um
chocolate! Se não comer tudo, não vai brincar!" Quantos pais já não usaram
ao menos uma destas frases na tentativa de verem seus filhos se
alimentarem?"
É importante que as mães e os pais compreendam que o apetite
da criança diminui após o primeiro ano de vida, por uma mudança normal de
padrão. A criança normal triplica seu peso no primeiro ano de vida e aumenta
apenas cerca de 10 a 20% de seu peso nos primeiros anos de vida depois do
primeiro, porque, ao entrar no segundo ano de vida, o ritmo de crescimento da
criança cai e, por consequência, sua necessidade de calorias diárias também.
Isso se reflete na fome da criança.
O apetite dos pequenos varia muito, dependendo da
constituição da criança, uma coisa pessoal e intransferível, que deve ser
respeitada.
Há duas classificações para a falta de apetite infantil: a
orgânica e a comportamental.
A orgânica ocorre porque a criança tem alguma doença
infecciosa ou está com carência de nutrientes, como vitaminas e minerais. Num e
noutro caso, os sintomas dessa criança normalmente são apatia, palidez,
fraqueza, sonolência, entre outros.
A falta de apetite comportamental tem origem na dinâmica
familiar e pode originar um ciclo vicioso, difícil de ser corrigido: a criança
deixa de comer simplesmente porque quer chamar a atenção e acaba ganhando algum
alimento de fácil aceitação, como uma bolacha recheada, mesmo estando no
horário de uma refeição principal, como o almoço ou o jantar. Ao perceber que
essa tática dá certo, a criança repete a atitude constantemente.
A criança precisa de espaço seguro, de tempo e liberdade
para brincar, exercitar-se, para explorar e para divertir-se, para gastar
energias e ter fome.
Para maiores orientações e planejamento alimentar, procure
um nutricionista especializado.
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