quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Meu filho não quer comer


"Olha, se você comer o arroz, a mamãe lhe dá um chocolate! Se não comer tudo, não vai brincar!" Quantos pais já não usaram ao menos uma destas frases na tentativa de verem seus filhos se alimentarem?"

É importante que as mães e os pais compreendam que o apetite da criança diminui após o primeiro ano de vida, por uma mudança normal de padrão. A criança normal triplica seu peso no primeiro ano de vida e aumenta apenas cerca de 10 a 20% de seu peso nos primeiros anos de vida depois do primeiro, porque, ao entrar no segundo ano de vida, o ritmo de crescimento da criança cai e, por consequência, sua necessidade de calorias diárias também. Isso se reflete na fome da criança.

O apetite dos pequenos varia muito, dependendo da constituição da criança, uma coisa pessoal e intransferível, que deve ser respeitada.

Há duas classificações para a falta de apetite infantil: a orgânica e a comportamental.

A orgânica ocorre porque a criança tem alguma doença infecciosa ou está com carência de nutrientes, como vitaminas e minerais. Num e noutro caso, os sintomas dessa criança normalmente são apatia, palidez, fraqueza, sonolência, entre outros.

A falta de apetite comportamental tem origem na dinâmica familiar e pode originar um ciclo vicioso, difícil de ser corrigido: a criança deixa de comer simplesmente porque quer chamar a atenção e acaba ganhando algum alimento de fácil aceitação, como uma bolacha recheada, mesmo estando no horário de uma refeição principal, como o almoço ou o jantar. Ao perceber que essa tática dá certo, a criança repete a atitude constantemente.

A criança precisa de espaço seguro, de tempo e liberdade para brincar, exercitar-se, para explorar e para divertir-se, para gastar energias e ter fome.


Para maiores orientações e planejamento alimentar, procure um nutricionista especializado.

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